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domingo, 4 de julho de 2010

Qual é a tua hora preferida do dia...ou da...noite.


Não chega mais a hora de te ver. Os ponteiros andam lentamente entre as rodas dentadas que perturbam, só de ouvir. Mas não se ouve o tempo passar.
A melhor hora do dia é a do intervalo, que começa quando te vejo e acaba no momento em que desvaneces do centro dos meus olhos. Os minutos precisam de mim. Fazem questão de me atormentar. Sempre que desejo a figura do meu ser, tornam-se baços e lentos, andando num passo calmo de valsa que arruína em mim todos os momentos em que não estás. Pela dor, pelo bater do coração que retarda ao som da musica infernal do silencio dos ponteiros. Chego a morrer. Mas ressuscito sempre que aquele belo intervalo volta. Pois é neste preciso instante que os ponteiros me atraiçoam de novo: Raspam do vento a habilidade do movimento e aceleram tudo á minha volta e dentro de mim. Sinto no peito a velocidade extrema assim que te vejo, o tremer das minhas maõs , o suar de todo meu corpo. Maldição do tempo. Porque me agoiras? Esquece-te de mim e deixa que quando o meu amor vem tudo pare. as pessoas, o mundo, só para a ver melhor. . .

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