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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Sol Liquido


O amor, amável travessura do destino para quebrar o gelo de uma vida quase inerte, sentimento inteligível e intrínseco que se sente, apenas uma vez... Não há maneira alguma de amar duas vezes: uma ama-se , da outra habitua-se. É tão difícil amar, e ser feliz , doloroso amar e perder , mas será sempre mais proveitoso amar, do que nunca o ter feito... hoje tomo consciência que é impossível escolher quem se ama. Dantes no meu entender e falando do amor diria " posso escolher quem amo, quando permito aquele olhar, aquele toque....a palavra doce, e beijo sensível e profundo. sou eu , consciente ou inconscientemente que escolho quem amo...." pois agora digo que esta afirmação é uma premissa falsa , e errada.... o amor é um reflexo , e tal como a sombra ( que se modula conforme a altura e a luz) o amor por muito que cresça...diminua...voltará sempre a crescer, e se for verdadeiro? sempre pela mesma pessoa....nunca vi ninguém com duas sombras ou duas imagens diferentes no espelho, assim concluo que o amor tal como estas duas pequenas ilusões de óptica, é original, e único para cada pessoa ... mas o pior de tudo... amor é imortal.... sempre amei a minha alma gémea , desde que vivi pela primeira vez, e ainda agora nesta rota para onde caminho sem destino esta doença epidérmica continua presente...com o mesmo nome....mas forma diferentes..... desmoralizo o meu pensamento quando percebo que não controlo sentimentos...tenho poder sobre a forma como os demonstro , mas nunca na maneira pela qual os sinto... não adianta fugir do amor, ou da dor, ou do prazer, ou da felicidade... adiar é perder tempo... e a vida é demasiado curta.


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